Quem sou eu

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Sobre seres "humanos" e atitudes do ser...

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Hoy, desperté, no sé... Hoy hace un año que llegue a Chile. Un año. Que rápido pasa el tiempo, tengo todo que queria, un amor, un hogar, mi propia família. Pero estar tan lejos de mi Pátria, mi família, amigos, lejos de todo que siempre conocí como mundo... Nunca me fué, ni es fácil.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Putrefacción

Últimamente
Me ronda este pensamiento
Que este país
Ha retrocedido
4 0 5 décadas
y que todo el
avance social
los buenos sentimientos de
una persona hacia otra
se han borrado
y se han reemplazado por la
vieja
intolerancia de siempre.

Más que nunca
Tenemos
Egoístas ansias de poder
Desprecio por el
Débil
El viejo
El pobre
El desvalido.

Estamos reemplazando necesidad con
Guerra
Salvación con
Esclavitud.

Hemos desperdiciado
Los logros
Nos hemos deteriorado
Deprisa.

Tenemos nuestra Bomba
Es nuestro miedo
Nuestra vergüenza
Y nuestra condena

Ahora
Se ha apoderado de nosotros
Algo tan triste
Que nos deja
Sin aliento
Y ni siquiera podemos
Llorar.
 Charles Bukowsky

domingo, 4 de dezembro de 2011

O que merecemos?




Sinto falta de casa... Por que tudo tem que ser tão difícil? Encontrei o amor? Sinto-me cansada, desta montanha-russa que é minha vida. Não suporto mais ser um joguete, com o qual joga a vida. Necessito ter o controle, afinal, quem sou eu? Tenho por vezes a impressão de nunca ter tido este tal controle. Parece que sempre cantei a música; “Deixa a vida me levar, vida leva eu...”. Não posso ser mais esta, esta qual sempre fui toda a vida mais que não sou eu! Dizer que gostaria de viver em mim mesma... Não existe! É tudo muito simples; eu só queria poder viver e sentir livremente, agora tudo muda de figura, porque este mais simples, significa o mais complexo, significa uma busca incansável do ser humano ao longo do tempo. Ser livre? O que significa de fato, ser livre? Me sinto como um pássaro, que desde muito cedo teve suas asas cortadas. E nunca pode, nunca sentiu, o livre voar. Quando olho para trás, só o que vejo, é o quanto me foi tirado, arrancado, roubado! Primeiro, minha inocência, depois minha juventude... E não foi a vida que me roubou isso, foram seres humanos! Quero dizer que creio em Deus, e não sei por que digo isso, agora. A verdade é que nunca fiz nada de mal para merecer a vida que tive! E Deus me deu isso, por que fui tão castigada? Difícil entender a vida, as pessoas, os acontecimentos, vamos ver se tem explicação: Desde o dia que passei a existir, fui abusada por meu próprio pai. Quem me explica isso? Deus? Responda-me! Por quê? Vi este mesmo, “pai”, espancar minha mãe. E a partir daí, começou toda a rebeldia, fui uma filha péssima para minha pobre mãe, pobre, pois também não teve muita “sorte” na vida. Não me recordo muito bem, mais creio que com nove, com nove anos fui morar com uma tia, irmã de minha mãe, fui viver em Belo Horizonte-MG, uma linda família, diga-se de passagem. Três primos e uma prima. Meus primos me batiam, suficiente, para eu enxergar que aquele não era o meu lugar. Este ano foi o meu primeiro natal, que tenho boas lembranças, ganhei bons presentes e fui feliz, mesmo apanhando. Chorava todas as noites querendo voltar para casa. Quando minha mãe veio me visitar, voltei com ela a minha cidade. Todos os finais de semana, tínhamos que ir passar com meu “pai”. Eu odiava isso, significava mais abuso. Meu dito, pai, que me abusara desde sempre. Muitas de minhas memórias de infância, contem abuso. Não tenho memórias diferentes disso. Hoje, encontrei uma realidade muito diferente daquela que um dia conheci e me foi apresentada tão maldosamente... Longe das pessoas que me faziam mal, recomeço uma vida, distante da que me foi apresentada e da qual pensei que jamais me libertaria.  Comecei o texto: Sinto falta de casa... Hoje minha casa, não é a mesma, não é a pátria que me pariu. Mas é uma que me recebeu de braços abertos e sem traumas, me fez renascer para uma nova vida. Hoje tenho uma família que não me abusa, não me acusa e me quer muito. Tenho a esperança de felicidade e a vivo como pensei que jamais a viveria. E aprendi que a felicidade não é uma constante, mas são momentos, que construídos com amor e bondade... Te proporcionam a benção de poder dizer... Eu sou feliz!!! E saber que podemos passar por cima de todos os obstáculos e possíveis depressões, que vem com o objetivo de destruir-nos, como pessoa com esperança na condição de espera! Perdão e Obrigada Senhor! Obrigada Família! Obrigada AMOR!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Divagando... Devagar... Vagando...

Descobri não se vive simplesmente com intenção de amar.
Que o “amor” agrega várias outros sentimentos e contribuições.
E que as pessoas não podem mudar sua essência ou seu modo de agir, simplesmente porque outros o dizem.
Que é mais conveniente e tranquilo estar só, que angustiado e insatisfeito com alguém.
E que nem sempre seremos felizes porque temos a intenção de sê-lo.
Que não existem garantias no amor.
Um dia se pensa que será feliz com alguém, e no outro despertamos e vemos o quão ilusionados estávamos.
Quase chego à conclusão que a vida é um inteiro engano...
Mas, quem sou?  Mais um que tenta entender a vida?
Não há mais onde buscar respostas. As fontes se cansaram. Quedaram-se obsoletas.
Significa que posso elaborar minhas próprias sentenças e respostas?
Nenhum brilho sofrer por amor.
Nenhum brilho sofrer por nada.
Nenhum brilho sofrer por tudo.
Não logro estar fora de mim por muito tempo.
Pessoas vão e vem...
Começo a perceber a passagem do tempo.
Não me agrada muito olhar para trás.
E percebo também que não olhar para trás é quase o mesmo que não olhar para frente, tropeçamos.
Previne: olha para trás para que não cometas os mesmos erros, e para frente para evitar novos.
O que fazer? Ahhhh... Não me pergunte, eu não saberia te responder.
Não me caberia te responder...
No engenho da vida, me complico mais e mais.
Um dia nasci, e em outro morrerei.
Não me importa morrer, me importa ter nascido!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"...nós, pobres, devíamos alargar a garganta não para falar, mas para melhor engolir sapos." (O fio das miçangas). Mia Couto

Cansado de tudo

Fora demitido. As pessoas que passavam por sua vida, tentavam em vão imprimir sua marca. Tudo era muito comum.  Não via mais a “magia do mundo”. Tinha uma mãe desconhecida, um pai também. Desconhecido. Passou todos os anos de sua infância em um abrigo para jovens. Que não foram nada fáceis. Com poucas chances, decidiu concluir seus estudos e batalhar uma faculdade. Trabalhou por vários anos para um casal oriental, de longa idade. Mal dava para sobreviver. Conseguiu um emprego, sua nova profissão: ladrão de liberdade. Ele vendia gaiolas. A empresa então faliu. Está demitido. Sem sonho. Sem emprego. Sem dinheiro. O que ele mais quer da vida? Qualquer um quer uma vida assim... Bonito, cheio de saúde e disposição.  Nunca tivera uma mulher, nem uma sequer.  Suas horas vagas eram em um quarto de aluguel, com paredes sujas e fétidas. Sempre matutava, nos pássaros e em suas gaiolas. Pensava que se aqueles pássaros tivessem polegares, certamente se enforcariam. Pois tiravam- lhe a liberdade. Voar... O “voar”. Em suas gaiolas só pulavam, de um lado, para outro. Sentia uma dor semelhante. Sentia exatamente a mesma coisa, podia ter certeza. Tão jovem quanto, as oportunidades faltaram-lhe. Com uma mente assombrada pelo fantasma da fome, só conseguia pensar que tinha polegares. E como ato de liberdade, usaria os pela ultima vez. Certo do que faria. Começou a treinar os nós, qual ficaria melhor, tinha um pescoço esguio e fino, não seria preciso esforço. Subiu em uma cadeira, pôs a corda em volta do pescoço. Fechou os olhos, passou os olhos pela ultima vez, em sua realidade.  Às seis da manha, após uma noite de desespero. Ao pousar os olhos na janela de seu quarto, viu um lindo pássaro desses do canto belo, e que os compradores de gaiolas gostam. As lagrimas desceram em sua face feito torrente. Aquele pássaro estava ali. Cantando um dos sons mais belos que já ouvira. Em seu coração, brotava uma nova semente de esperança. Soube naquele momento que deveria tentar.  E foi o que fez! Ele tenta até hoje